25 junho 2015

Insista, persista...


EIITA, que aqui estou eu depois de um longo e tenebroso verão. Talvez dois. Talvez mais.
O fato é que esse cantinho ficou meio que abandonado por uns tempos. Motivos? Não sei, vários. Mas não tô aqui pra tratar disso. As explicações ficam pra depois. O que eu quero agora é escrever sobre uma noite gelada, de insônia, tédio e muitas dúvidas.

O inverno chegou sem dó por essas terrinhas. E inverno significa quase sempre inércia. Isso é bom? Sim, é maravilhoso. Acontece, que em seres inquietos como eu, a inércia pode ser um problema. Não apenas a inércia corporal, mas aquela inércia de hábitos, de dia a dia, sabe? Alguns engraçadinhos podem vir me dizer que é porque não estou trabalhando. Não, mané. O problema não é esse. Sabe quando tudo que você usualmente faz parece estar meio "batido"? Pois é...  sempre tive essa dificuldade, inquietude, hiperatividade, sei lá. O fato é que preciso de novidades sempre. Senão a desmotivação começa a dar seus sinais. E ela é uma mala sem alça, convenhamos. Resumindo: é preciso novidades. Então busque, oras! Tá, eu busco, mas que tal uma luz? E ainda tem os pequenos empecilhos que seres humanos que vivem o real enfrentam, se é que me entendem. Logo, não dá pra simplesmente ir curar os astrais gastando os tubos no shopping (além de estar indo na contramão da sociedade do Reduza - Reuse - Recicle). Então, uma distração/motivação mais sustentável seria mais recomendável, não?

Não sei... talvez seja só a inquietude momentânea, ou talvez seja o momento de transição e quebra de algumas amarras. A sensação de marionete sem cordas que as vezes se tem. E aquela sensação não estar fazendo o certo. E a sensação de que tudo vai dar certo no final. Enfim, é muita sabedoria pra pouco cérebro (afinal, não sou Lucy para usar 100% dele - Deus me livre). E às vezes a gente se embanana nisso tudo e esquece. Tem bastante novidade e isso as vezes dá uma tonteada na gente. Meio que uma perda momentânea de direção. Sim, é algo ruim. É ruim às vezes não ser uma pessoa de atitude. Sei lá, às vezes a culpa é minha, às vezes, não. Pode ser que seja só uma questão de falta de hábito. Nessas horas, só sei juntar as mãos no peito, fazer uma oração... e pedir uma luz. E claro, ir pensando nas possibilidades e checando opiniões e experiências. Isso ajuda.

 E ajuda também saber esperar e viver o momento de transição. O que não significa estar totalmente parada, mas sim, colocando as coisas em ordem. Porque o tal de fazer as coisas aos borbotões às vezes funciona. Mas às vezes não compensa. E algumas pessoas simplesmente não tem essa facilidade. Umas pensam demais. Outras agem demais. E é nesse meio que a gente tenta se encaixar. E se encontrar.

Só sei que o importante é não desistir e nem se deixar abater. Estamos nesse mundo para aprender - lembra da "beleza de ser um eterno aprendiz?" - e cada um tem suas deficiências e suas dificuldades, não vou me dar o privilégio de me sentir exclusiva. Porque uma coisa que eu aprendi vivendo: existem mais pessoas na mesma situação e com os mesmos dramas que você do que você imagina. Você é mais normal do que pensa. Eu, que me achava super excêntrica, hoje me descubro super normal.

Outra coisa que eu descobri - e relembrei - agora? Guardar e remexer e remoer coisas dentro de você não levam a nada. Escrever é meu bálsamo e me faz bem pra caralho. E me direciona. Talvez por isso é que quando o mundo inteiro me incompreende, eu busco o meu canto e solto ou meu verbo, predicado, sujeito e meus antônimos. É algo com que se nasce e não adianta se fugir.

Mas enfim, concluindo... o que não dá é pra desistir. É continuar analisando as possibilidades, estudando as formas de driblar - ou superar as dificuldades, ou mudar de rumo, enfim... o que não vale é abaixar a cabeça e deixar o desânimo tomar conta. O brilho no olhar compensa o drama, que, depois de superado, nem vai parecer que um dia foi um drama.

#GoAheadGirl!


#Kisses :*

Nenhum comentário:

Postar um comentário