29 março 2012

A arte de ligar o FODA-SE...

Oieee!

Com essa historia de Facebook, cada vez mais esse meu cantinho vem ficando esquecido... mas sabe o que é importante? De quandos em quandos, você chegar por aqui e ter o que contar... caso contrário, amores, tudo virará um tédio só e não será nada mais nada menos que um blog cheio de trololós.

Bom, um doce resumo da minha vida tem sido isso. Mais essência e menos aparência. Se você pensa que eu estou um canguçu quando falo isso, engano seu. Modéstia parte, estou cada dia mais linda. Sem hipocrisias e falsa humildade. Tenho conhecido pessoas novas, feito novas amizades, descoberto novos talentos e evoluído bastante no quesito "paciência de Jó". Convivência familiar não e nada fácil, ainda mais quando todo o esforço pela harmonia demanda de uma parte só da coisa. O jeito é ligar o headphone e deixar o pau quebrar mesmo.
E tenho tentado ser original. Ter personalidade, fazer valer a minha vontade. Ah, manolos e manolas... vocês não imaginam como isso é duro.... quase tão duro como praticar a arte da paciência...  as pessoas clamam por pessoas mais autênticas, mais verdadeiras e de opiniões firmes, mas quando se deparam com alguma, se assustam. É estranho. Ainda mais quando você passou a maior parte da sua vida na sombra, na obediência e na leseira. Um arroubo de autonomia assusta qualquer mortal. Bem, mais antes tarde do que nunca, né? E lógico, quando você passa a mandar em você e fazer valer suas vontades você se torna mais respeitada, de uma maneira ou outra. É um crescimento e tanto, viu? Mesmo porque quando você passa a ter essa postura firme, não é qualquer um que vai rotulando você de qualquer merda e você vai aceitando, como um peixe que engole uma minhoca. Você passa a se defender, pois você sabe quem você é e conhece seus próprios valores. Dá um basta à degradação da sua personalidade. Batendo boca? Não, apenas argumentando e conversando. Isso basta pra derrubar a maioria dos arroubos de estresse das pessoas à sua volta.

 Ah, claro... tenho me divertido bastante, praticando meu novo hobby: a maquiagem. Entre pincéis, paletas, cores, lápis coloridos eu passo uma parte do meu tempo, como se desenhasse algo novo, uma variação colorida e (mais) inusitada de mim mesma. Acho que troquei os lápis de cor pelos pincéis. E estou adorando.

Ah, e levando na brisa e na flauta, porque eu sei bem como eu sou, sei bem das minhas condições, logo se eu me estressar com qualquer picuinha e conversa fiada, quem sofre sou eu. E, meu bem, hospital, definitivamente, NÃO é o meu lugar.

De resto? Ah, de resto é só viver e aprender mesmo. Cantar, escrever, sorrir. Nunca se esquecendo, claro, de ligar o "foda-se", pra não correr o risco de acabar com a festa no meio. Claro, com muita  responsabilidade e idéia na cuca. Não falha.