20 outubro 2011

Meio cheio... ou meio vazio?

Um copo dágua me define? Bah...
Se alguém chegasse perto de mim e fizesse aquela famosa pergunta, que diz definir o estado de espírito constante de uma pessoa e que pode rotulá-la de pessimista ou otimista diante da vida (a qual, cá entre nós, eu acho bastante idiota):

"O copo está meio cheio ou meio vazio?"

Eu responderia simplesmente:

"Me desculpe, meu copo está sempre cheio ou sempre vazio. Metade não é comigo."

Sinceramente, eu não consigo me dividir em partes. Não sou aquele tipo de pessoa que se dedica a mil coisas ao mesmo tempo e no final das contas não faz nenhuma. Não sou aquele tipo de pessoa que não chove nem molha. Não sou aquela pessoa que apaixona por um, gosta de dois, mas não ama ninguém. Me desculpe, mas isso não é comigo.
A vida é um risco. Portanto, pra que ficar perdendo tempo com metades? Por que se contentar com partes, migalhas, coisas vazias, pobres de sentimento e sentido? Afinal de contas, o coração precisa disparar às vezes, as mãos precisam gelar e suar, as pernas precisam ficar bambas, o sangue precisa brotar e as lágrimas também precisam escorrer. Tudo isso te lembra que você está vivo e que você tem algo a mais que aquela árvore plantada no parque.
Não vou aconselhar ninguém a ser assim. Porque quem é inteiro sofre mais. Se perde mais. Cai às vezes. Se machuca, se fere, se recolhe.

Mas quem é por inteiro também se cura... e se levanta...e volta a viver... por inteiro. Nada de cacos ou restos pelo caminho.

Portanto, você escolhe.  Copo pela metade? Ou pessoa por inteiro?

Eu já me decidi.

Bjoos!

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