13 maio 2012

Em boca fechada...

Sim, sim... eu sei que são três da manhã e eu prometi colocar o sono em dia. Eu sei que eu planejei caminhar amanhã... de manhã e à tarde, pra queimar as gordurinhas extras do findi.  Mas não resisti a vir aqui e escrever um bocadinho. Mesmo porque eu andei lendo - e ler me atiça a escrever. Mas hoje eu queria falar de uma coisa que eu conclui faz alguns dias e meu baby me deu razão, quando comentei com ele...
Sabe, eu nunca fui uma pessoa dentro do que você pode chamar de usual. Nunca fui a princesa das brincadeiras, minhas coisas sempre eram as azuis, amarelas ou verdes, nunca cor-de-rosa, como a maioria das "girlies". Minha mãe não tinha tempo de me contar histórias pra dormir e meu pai... bom, meu pai é um caso à parte... nunca fui lotada de amigos, aprendi a ler com 04 anos de idade, fiz o pré-escolar duas vezes. Quando eu cresci, ser diferente se tornou hobby. Adoro o inusitado, o novo, o inventado só pra mim... sou uma pessoa bastante surpreendente. Tenho o coração excessivamente mole... não sou besta, diga-se de passagem - apenas mais sensível que a maioria das pessoas. Enfim, essa sou eu. Mas poderia ser você. Ou qualquer outra pessoa.
Enfim, cada um tem seu jeito, sua história, sua personalidade, seu modo de ver as coisas. Isso é pessoal e intransferível.  E me assusta o jeito que a maioria das pessoas tentam impôr seus pontos de vista aos outros. E como julgam os outros. Suas atitudes, suas ações, suas palavras. É interessante... e ao mesmo tempo assustador. Eu penso que as coisas são assim e é assim que elas devem ser. Você deve caminhar de acordo com isso, senão você vai se ferrar. Faça do meu jeito que te apóio, caso contrário, vá sozinho. Olha o que você faz comigo com essas atitudes... E por aí vai... a lista de impropérios e palavras de persuasão psicológica é longa. E interessante que as pessoas esquecem que por trás dessas ações existe uma pessoa VIVA. Sim, que respira, anda, fala, ouve, sente... SENTE. Sente qualquer palavra mais brusca. Sente a rejeição. Sente culpa. Sente tristeza, sente alegria. Uma pessoa que tem sua história, suas próprias impressões da vida, suas próprias experiencias e vai tomar a atitude que mais convier de acordo com elas. Com ELAS. E não com o outro. E isso não é uma afronta. Não é um desafio. Não é orgulho. É apenas viver. É apenas respeito a si próprio, ao seu interior e à sua auto estima. Nada mais além. Não é justo que alguém a torture psicologicamente por pensar e agir diferente. Ao invés de ajudar, se julga. Ao invés de dar a mão, se ataca. Ao invés de ensinar, se impõe. Ao invés da doação, altas doses de EGOÍSMO. Por isso é sempre importante lembrar que o outro também sofre, tem coração... você não está sozinho no mundo e esse não gira ao seu redor. As coisas acontecem porque tem de acontecer, não pra te deixar mais triste, alegre, estressado ou qualquer coisa que seja. Há 6 bilhões de pessoas no mundo. Humanas e com os mesmos atributos que você. Não se sinta exclusivo nesse ponto. Você não o é. Você merece a mesma ajuda que dá e o mesmo respeito com que trata as pessoas. E cuide mais da sua vida. Você não está no interior de ninguém pra saber como as coisas lá funcionam. Quer julgar? Estude Direito, faça concurso, vire juiz(a). Simples.

É importante pensar no que se vai dizer antes de abrir a boca pra proferir algo. Pode ser algo banal pra você, porém, algo profundo para outra pessoa. E depois de proferida, meu amigo, é correr atrás pra consertar ou lidar com as consequências do que se causou.

E  a máxima continua valendo: você tem a sua vida. Cuide dela e deixe que seu vizinho cuide da dele. Simples assim!

Boa semana e beijoos quentinhos (que friooo...)! :*

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